Na vida autárquica 4 anos não é nada. É suficiente para perceber se quem governa tem uma ideia clara do município, se consegue lançar os caminhos do desenvolvimento (projectos, estudos, adjudicações, etc), se é capaz de imprimir um ritmo fluído e célere visando objectivos concretos. Se consegue fazer isto - e Isaltino Morais conseguiu - é preciso dar-lhe mais 4 anos para os concluir. SZe não o consegue - como não conseguiu T. Zambujo - é melhor que saia depressa.É por isso que no próximo 11 de Outubro o que está em causa é claro. Um candidato que se vê, capaz de cumprir as exigências referidas -Isaltino(IOMAF). Outra (Meirelles-PSD)que nem o concelho conhece e quando o refere os disparates têm acolhimento. Outro ainda(Perestrello-PS), que foi cedo despedido da sua curta experiência autárquica, voltando para onde sempre esteve -funcionário do PS- , que saberá debater e falar como os políticos, mas de gestão autárquica, nem em Lisboa com amigos, foi capaz de perceber.Dois outros diferentemente qualificados: o mais velho de elevada competência aparente, e que as actas da câmara querem parecer; o mais novo com muito a aprender e com pé pequeno para tão grande calçado. Mas os dois excluídos da presidência por protagonizarem projectos que pararam no tempo. Esperemos e acreditemos na capacidade de Isaltino, porque o tempo perdido por outros e que ele recuperou, exige que acabe o que mais uma vez (re)começou. Os oeirenses agradecem.
